Quanta
vez eu fitei essas fronteiras,
Horizontes,
estrelas, firmamentos,
Presa
de sonhos e estremecimentos
De
esperança, nas horas derradeiras!...
Ah!
meus longínquos arrebatamentos,
Amarguras
e dores e canseiras,
Que
vos fostes nas lágrimas ligeiras,
Como
folhas levadas pelos ventos...
Quanta
vez, abafando os meus soluços,
Como
o errado viajor que cai de bruços
Sobre
a íngreme estrada da agonia,
Ensináveis-me
a ler a Bíblia santa
Desta
vida imortal que se levanta
Numa
alvorada eterna de alegria!
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932